meningioma

Meningioma, o que é? Saiba tudo sobre essa condição!

O cérebro e a medula são, infelizmente, vulneráveis a diversas condições médicas, incluindo os tumores. Um dos tumores cerebrais mais frequentes é o meningioma.

Descobrir essa doença gera sentimentos de medo e angústia, levantando muitas perguntas e preocupações. Neste artigo, vamos explorar o meningioma em detalhes, desde suas causas, sintomas e as opções de tratamento.

Além disso, tirar algumas dúvidas muito comuns como a relação entre meningioma, gravidez e reposição hormonal na menopausa.

Confira essa leitura até o fim!

Índice:

 

Meningioma, o que é?

 

Médico parado com notebook ao lado


Os meningiomas são tumores que se originam nas meninges, as membranas protetoras que envolvem o cérebro e a medula espinhal (as mesmas que estão inflamadas na meningite).

Essas meninges possuem três camadas de revestimento, contribuindo com inúmeras funções para a saúde do cérebro e da medula espinhal. 

Existem dois grandes grupos de tumores cerebrais, os tumores primários – aqueles cujas células nascem do tecido cerebral – e os tumores secundários ou metástases – quando as células tumorais chegam ao sistema nervoso, vindas de outros tecidos do corpo humano.

Dentre os tumores primários, o meningioma é o tipo mais comum, responsável por mais de um terço de todos os casos. 

Se você está à procura de um especialista em meningioma, agende hoje mesmo sua consulta com o Dr. Felipe Mendes e conheça suas diversas opções de tratamento!

Quais são as causas? 

Embora uma causa exata seja desconhecida, existem inúmeros fatores que contribuem para as mutações que podem levar ao desenvolvimento dos meningiomas.

Ele é mais comum em mulheres – o que pode justificar a existência de um efeito hormonal –  e afeta pessoas mais velhas, geralmente a partir dos 50 anos. Algumas doenças genéticas também aumentam o risco de desenvolver meningiomas, como a neurofibromatose.

Além disso, a exposição à radiação ionizante, principalmente na região da cabeça, também é considerada um fator de risco importante.

Tipos de meningioma

 

Médica olhando tomografia


O meningioma possui diferentes classificações, sendo importante diferenciar entre tumores benignos ou malignos. 

Afinal, como saber se um meningioma é benigno ou maligno? 

Os tumores benignos, também chamados de meningiomas grau I, responsáveis por 80% dos casos, geralmente possuem um crescimento lento, de muitos anos, e podem demorar a dar sintomas.

Já os tumores malignos ou mais agressivos, chamados meningiomas grau III, possuem um crescimento mais acelerado, com maiores taxas de recorrência, sendo, por sorte, menos comuns, apenas 1,7% dos casos.

Existem também um tipo intermediário, o meningioma grau II. Contudo, o diagnóstico definitivo só pode ser feito após a biópsia.

Além disso, os meningiomas também podem ser classificados de acordo com a sua localização dentro do sistema nervoso, como:

  • Meningioma de convexidade 
  • Meningioma da asa do esfenóide
  • Meningioma intraventricular
  • Meningioma da goteira olfatória

Quais são os sintomas do meningioma?

 

sintomas do meningioma


Os sintomas do meningioma podem variar a depender do tamanho, da localização e da velocidade de crescimento.

Como os meningiomas podem crescer lentamente, muitas pessoas permanecem longos períodos sem apresentar nenhuma queixa. Os sinais e sintomas mais comuns são:

  • Dores de cabeça
  • Convulsões
  • Vômitos
  • Dificuldade de enxergar
  • Falta de coordenação
  • Fraqueza ou dificuldade de movimentar um lado do corpo
  • Alterações de comportamento 
  • Problemas de memória

O meningioma geralmente não é diagnosticado a partir de apenas um sintoma, por isso é extremamente importante procurar uma neurocirurgião especialista em meningioma toda vez que houver suspeitas para realizar um diagnóstico mais precoce. 

Como é o diagnóstico do meningioma?

 

diagnóstico do meningioma


Toda vez que houver um conjunto de sintomas sugestivos, deve-se realizar uma avaliação com o neurocirurgião. Na consulta, ele pode compreender melhor todos os sintomas e solicitar exames de imagem que ajudam a confirmar o diagnóstico. 

Os exames mais comumente utilizados são a ressonância magnética e a tomografia de crânio com contraste.

A partir desses exames, é possível descobrir se há uma lesão sugestiva de meningioma, além de programar a melhor forma de tratamento.

Quais são os tratamentos para meningioma?

O tratamento do meningioma é altamente individualizado. O neurocirurgião deve levar em consideração vários fatores, como a idade ao diagnóstico, os problemas de saúde preexistentes, o tamanho e a localização da lesão.

Dessa forma, o tratamento pode envolver uma das seguintes possibilidades:

  • Observação e acompanhamento com exames 
  • Cirurgia
  • Radioterapia
  • Cuidados paliativos

Para as lesões pequenas, de crescimento lento e que não causam sintomas, é possível apenas observar, realizando exames de imagem de forma seriada. 

Quando fazer a cirurgia de meningioma

 

cirurgia de meningioma


Quando o meningioma causa sintomas ou demonstra crescimento nos exames de ressonância magnética, a cirurgia é indicada. Além disso, toda vez que houver dúvida diagnóstica, não sendo possível determinar o tipo de lesão pelos exames de imagem, a cirurgia e a realização da biópsia também são indicadas.

Quando é possível a retirada total e completa da lesão, as chances de controle e cura são elevadas. A radioterapia é reservada para os tumores malignos ou quando a retirada do tumor é parcial.

 Qual o profissional indicado para esse procedimento?

O neurocirurgião especialista em tumores cerebrais e meningioma é o profissional médico mais capacitado para realizar essa cirurgia.

Além disso, o neurocirurgião deve contar com uma equipe multidisciplinar, formada por anestesistas, radioterapeutas, radiologistas e oncologistas para entregar a melhor forma de tratamento possível. 

Se você ou alguém que você conhece está enfrentando o desafio de lidar com um meningioma, agende sua consulta com o Dr. Felipe Mendes, que possui uma equipe altamente treinada e capacitada, utilizando os melhores recursos tecnológicos possíveis para disponibilizar um tratamento personalizado, individualizado e eficaz.

Meningioma x Gravidez: qual a relação?

Durante a gravidez, as mulheres que já possuem o diagnóstico de meningioma devem ser monitoradas de perto por um neurocirurgião, já que as mudanças hormonais podem afetar e acelerar o crescimento do meningioma. 

Além disso, antes de programar a gestação, é importante uma conversa entre a paciente e a sua família com o neurocirurgião e o obstetra para antecipar dúvidas, programar o melhor momento e as melhores condições para garantir a saúde tanto da mãe quanto do bebê.

Quais os cuidados a serem tomados durante a reposição hormonal para não desenvolver meningioma?

 

Ilustração de médicos olhando cérebro


Assim como na gestação, a reposição hormonal pode ter implicações no crescimento do meningioma. Mulheres que consideram a reposição hormonal devem discutir os riscos e benefícios com seu neurocirurgião para tomar decisões bem informadas.

Em mulheres sem sinais e sintomas sugestivos de meningioma, a decisão por realizar a reposição deve ser feita seguindo as recomendações ginecológicas de rotina.

Já nas pacientes portadoras de meningioma ou naquelas portadoras de doenças genéticas que aumentam o risco de tumores, a reposição hormonal não é normalmente indicada.

Conclusão

Receber o diagnóstico de um tumor cerebral é perturbador, seja benigno ou maligno. A boa notícia é que no texto de hoje, meningioma o que é, você pode saber que a maioria dos meningiomas são tratáveis e possuem uma boa evolução e recuperação.

Além disso, pode conhecer os tipos de meningioma mais comuns, os sintomas típicos e qual a relação entre meningiomas, gravidez e reposição hormonal.

Se você achou esse conteúdo relevante, compartilhe com seus amigos e familiares e acesse o blog do Dr. Felipe Mendes para conhecer sobre outros assuntos.

 

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