O cérebro e a medula são, infelizmente, vulneráveis a diversas condições médicas, incluindo os tumores. Um dos tumores cerebrais mais frequentes é o meningioma.
Descobrir essa doença gera sentimentos de medo e angústia, levantando muitas perguntas e preocupações. Neste artigo, vamos explorar o meningioma em detalhes, desde suas causas, sintomas e as opções de tratamento.
Além disso, tirar algumas dúvidas muito comuns como a relação entre meningioma, gravidez e reposição hormonal na menopausa.
Confira essa leitura até o fim!
Índice:
- Meningioma, o que é?
- Tipos de meningioma
- Afinal, como saber se um meningioma é benigno ou maligno?
- Quais são os sintomas do meningioma?
- Como é o diagnóstico do meningioma?
- Quais são os tratamentos para meningioma?
- Quando fazer a cirurgia de meningioma
- Meningioma x Gravidez: qual a relação?
- Quais os cuidados a serem tomados durante a reposição hormonal para não desenvolver meningioma?
Meningioma, o que é?
Os meningiomas são tumores que se originam nas meninges, as membranas protetoras que envolvem o cérebro e a medula espinhal (as mesmas que estão inflamadas na meningite).
Essas meninges possuem três camadas de revestimento, contribuindo com inúmeras funções para a saúde do cérebro e da medula espinhal.
Existem dois grandes grupos de tumores cerebrais, os tumores primários – aqueles cujas células nascem do tecido cerebral – e os tumores secundários ou metástases – quando as células tumorais chegam ao sistema nervoso, vindas de outros tecidos do corpo humano.
Dentre os tumores primários, o meningioma é o tipo mais comum, responsável por mais de um terço de todos os casos.
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Quais são as causas?
Embora uma causa exata seja desconhecida, existem inúmeros fatores que contribuem para as mutações que podem levar ao desenvolvimento dos meningiomas.
Ele é mais comum em mulheres – o que pode justificar a existência de um efeito hormonal – e afeta pessoas mais velhas, geralmente a partir dos 50 anos. Algumas doenças genéticas também aumentam o risco de desenvolver meningiomas, como a neurofibromatose.
Além disso, a exposição à radiação ionizante, principalmente na região da cabeça, também é considerada um fator de risco importante.
Tipos de meningioma
O meningioma possui diferentes classificações, sendo importante diferenciar entre tumores benignos ou malignos.
Afinal, como saber se um meningioma é benigno ou maligno?
Os tumores benignos, também chamados de meningiomas grau I, responsáveis por 80% dos casos, geralmente possuem um crescimento lento, de muitos anos, e podem demorar a dar sintomas.
Já os tumores malignos ou mais agressivos, chamados meningiomas grau III, possuem um crescimento mais acelerado, com maiores taxas de recorrência, sendo, por sorte, menos comuns, apenas 1,7% dos casos.
Existem também um tipo intermediário, o meningioma grau II. Contudo, o diagnóstico definitivo só pode ser feito após a biópsia.
Além disso, os meningiomas também podem ser classificados de acordo com a sua localização dentro do sistema nervoso, como:
- Meningioma de convexidade
- Meningioma da asa do esfenóide
- Meningioma intraventricular
- Meningioma da goteira olfatória
Quais são os sintomas do meningioma?
Os sintomas do meningioma podem variar a depender do tamanho, da localização e da velocidade de crescimento.
Como os meningiomas podem crescer lentamente, muitas pessoas permanecem longos períodos sem apresentar nenhuma queixa. Os sinais e sintomas mais comuns são:
- Dores de cabeça
- Convulsões
- Vômitos
- Dificuldade de enxergar
- Falta de coordenação
- Fraqueza ou dificuldade de movimentar um lado do corpo
- Alterações de comportamento
- Problemas de memória
O meningioma geralmente não é diagnosticado a partir de apenas um sintoma, por isso é extremamente importante procurar uma neurocirurgião especialista em meningioma toda vez que houver suspeitas para realizar um diagnóstico mais precoce.
Como é o diagnóstico do meningioma?
Toda vez que houver um conjunto de sintomas sugestivos, deve-se realizar uma avaliação com o neurocirurgião. Na consulta, ele pode compreender melhor todos os sintomas e solicitar exames de imagem que ajudam a confirmar o diagnóstico.
Os exames mais comumente utilizados são a ressonância magnética e a tomografia de crânio com contraste.
A partir desses exames, é possível descobrir se há uma lesão sugestiva de meningioma, além de programar a melhor forma de tratamento.
Quais são os tratamentos para meningioma?
O tratamento do meningioma é altamente individualizado. O neurocirurgião deve levar em consideração vários fatores, como a idade ao diagnóstico, os problemas de saúde preexistentes, o tamanho e a localização da lesão.
Dessa forma, o tratamento pode envolver uma das seguintes possibilidades:
- Observação e acompanhamento com exames
- Cirurgia
- Radioterapia
- Cuidados paliativos
Para as lesões pequenas, de crescimento lento e que não causam sintomas, é possível apenas observar, realizando exames de imagem de forma seriada.
Quando fazer a cirurgia de meningioma
Quando o meningioma causa sintomas ou demonstra crescimento nos exames de ressonância magnética, a cirurgia é indicada. Além disso, toda vez que houver dúvida diagnóstica, não sendo possível determinar o tipo de lesão pelos exames de imagem, a cirurgia e a realização da biópsia também são indicadas.
Quando é possível a retirada total e completa da lesão, as chances de controle e cura são elevadas. A radioterapia é reservada para os tumores malignos ou quando a retirada do tumor é parcial.
Qual o profissional indicado para esse procedimento?
O neurocirurgião especialista em tumores cerebrais e meningioma é o profissional médico mais capacitado para realizar essa cirurgia.
Além disso, o neurocirurgião deve contar com uma equipe multidisciplinar, formada por anestesistas, radioterapeutas, radiologistas e oncologistas para entregar a melhor forma de tratamento possível.
Se você ou alguém que você conhece está enfrentando o desafio de lidar com um meningioma, agende sua consulta com o Dr. Felipe Mendes, que possui uma equipe altamente treinada e capacitada, utilizando os melhores recursos tecnológicos possíveis para disponibilizar um tratamento personalizado, individualizado e eficaz.
Meningioma x Gravidez: qual a relação?
Durante a gravidez, as mulheres que já possuem o diagnóstico de meningioma devem ser monitoradas de perto por um neurocirurgião, já que as mudanças hormonais podem afetar e acelerar o crescimento do meningioma.
Além disso, antes de programar a gestação, é importante uma conversa entre a paciente e a sua família com o neurocirurgião e o obstetra para antecipar dúvidas, programar o melhor momento e as melhores condições para garantir a saúde tanto da mãe quanto do bebê.
Quais os cuidados a serem tomados durante a reposição hormonal para não desenvolver meningioma?
Assim como na gestação, a reposição hormonal pode ter implicações no crescimento do meningioma. Mulheres que consideram a reposição hormonal devem discutir os riscos e benefícios com seu neurocirurgião para tomar decisões bem informadas.
Em mulheres sem sinais e sintomas sugestivos de meningioma, a decisão por realizar a reposição deve ser feita seguindo as recomendações ginecológicas de rotina.
Já nas pacientes portadoras de meningioma ou naquelas portadoras de doenças genéticas que aumentam o risco de tumores, a reposição hormonal não é normalmente indicada.
Conclusão
Receber o diagnóstico de um tumor cerebral é perturbador, seja benigno ou maligno. A boa notícia é que no texto de hoje, meningioma o que é, você pode saber que a maioria dos meningiomas são tratáveis e possuem uma boa evolução e recuperação.
Além disso, pode conhecer os tipos de meningioma mais comuns, os sintomas típicos e qual a relação entre meningiomas, gravidez e reposição hormonal.
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Dr. Felipe Mendes Ferreira, neurocirurgião e cirurgião de coluna, oferece um atendimento diferenciado, atencioso, focado na escuta e na compreensão do problema para propor soluções personalizadas em busca de melhor qualidade de vida para seus pacientes.