No conteúdo de hoje, você vai aprender o que é espondilose. Afinal, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 80% dos brasileiros, em algum momento de suas vidas, podem apresentar problemas na coluna.
Nem sempre as dores na coluna são condições simples. Às vezes, o problema pode ter uma origem mais complexa e, por isso, deve ser avaliado o mais rápido possível.
Com o diagnóstico precoce, as chances de resultados satisfatórios são muito maiores.
Inclusive, o cirurgião da coluna é um dos profissionais mais adequados para realizar um diagnóstico mais preciso do problema e, assim, planejar um programa de tratamento mais apropriado.
Quer saber mais sobre o assunto? Então, continue conosco e boa leitura!
O que é espondilose?
Entender o que é espondilose é o primeiro passo para compreender como a coluna vertebral envelhece e adoece, permitindo reconhecer quando há algo de errado e o que deve ser feito para prevenir o desenvolvimento desse quadro.
A espondilose – também chamada de artrose na coluna vertebral – é um termo utilizado para descrever o conjunto de modificações degenerativas da coluna vertebral.
Normalmente, no início, o indivíduo é assintomático. Porém, com o passar do tempo, a espondilose acaba gerando certos incômodos, dores mais frequentes, fraquezas e formigamentos.
Vale ressaltar que essa condição pode afetar toda a coluna. No entanto, é mais frequente no pescoço (região cervical) e na parte inferior da coluna (região lombar).
Afinal, essas regiões acabam executando um número maior de movimentos durante o dia.
Logo, elas estão sempre sob muita pressão, inclusive porque sustentam o tronco e a cabeça.
A espondilose pode se manifestar de diversas maneiras. Uma de suas alterações mais conhecidas e comentadas entre as pessoas são os famigerados bicos-de-papagaio.
Seu nome técnico é osteofitose, porém eles recebem essa denominação devido à aparência dessas alterações nos exames de raio-x, lembrando o bico do papagaio por conta da sua curvatura.
Quais são as causas da espondilose?
Ainda não há uma causa precisa para o surgimento da espondilose.
Porém existem alguns fatores que podem aumentar o risco de desenvolver esse quadro de artrose. Por sinal, o mais comum é o desgaste natural devido ao envelhecimento.
Entretanto, existem outros fatores que contribuem para que a espondilose apareça, tais como:
- fatores hereditários;
- sobrepeso e obesidade;
- lesões das articulações;
- lesões dos nervos;
- movimentos repetitivos ou inadequados da coluna;
- falta de atividade física.
Afinal, quais são os sintomas?
Como citado anteriormente, a espondilose ocorre de forma progressiva, fazendo com que os sintomas apareçam ao longo do tempo.
Esse quadro pode gerar não só dores cervicais e lombares, como também dificuldade de locomoção.
A maior parte das dores acontece principalmente nas regiões cervical e lombar e menos na região torácica.
A perda da mobilidade é outro sintoma bastante comum em quadros de espondilose. Por conta da degeneração, as articulações da coluna e os discos intervertebrais acabam perdendo parte de sua função.
Em casos mais graves, a medula espinhal pode sofrer uma compressão – processo secundário à espondilose – podendo afetar a movimentação dos braços e mãos se atingir a medula cervical ou afetar a movimentação das pernas se atingir a região lombar.
Como o diagnóstico de espondilose é feito?
O diagnóstico da espondilose pode ser feito por um médico especializado em coluna.
Ele é o profissional capacitado para realizar uma avaliação clínica completa e, assim, determinar o grau da espondilose.
Durante essa análise, o neurocirurgião especialista faz o levantamento dos sintomas e do histórico do paciente.
Além disso, alguns exames de imagem costumam ser solicitados, justamente para identificar possíveis modificações na curvatura da coluna ou surgimento de alterações nos discos intervertebrais e nas articulações, além de avaliar se há estenose ou estreitamento, com pinçamento da medula espinhal ou de nervos.
Esse é um dos passos mais importantes para que um tratamento adequado seja indicado.
Qual tratamento para essa condição?
O objetivo do tratamento nos quadros de espondilose é aliviar a maioria dos sintomas e diminuir a velocidade de progressão dessa condição clínica.
Os medicamentos podem ser utilizados para reduzir os incômodos gerados pela espondilose. Analgésicos comuns, anti-inflamatórios e relaxantes musculares costumam ser indicados.
No entanto, os medicamentos de forma isolada não são capazes de reverter as alterações causadas pela artrose. Por isso, é importante associar atividades físicas com reforço muscular, fisioterapia e estimular a perda de peso.
Em certos casos, no entanto, pode ser que a cirurgia da coluna seja a melhor alternativa para que os danos causados sejam corrigidos de forma mais rápida e adequada.
Lembrando sempre que hoje existem diversas técnicas cirúrgicas minimamente invasivas, como os bloqueios ou infiltrações, além da endoscopia de coluna.
Porém, vale ressaltar que apenas o médico especializado em cirurgia da coluna é o profissional adequado para indicar a melhor forma de tratar essa condição.
Quais os tipos de espondilose?
Abaixo, descubra mais sobre o que é espondilose conhecendo os principais tipos dessa condição clínica. Confira!
Espondilose na coluna cervical
A espondilose na coluna cervical é, sem dúvida, um dos tipos de espondilose mais frequentemente observados nos pacientes.
Afinal, essa é uma região que realiza muitos movimentos e acaba sofrendo por conta da postura inadequada e do peso da cabeça.
Inclusive, devem ficar mais atentos a esse tipo de espondilose, indivíduos que ficam horas no celular e no computador com má postura.
Espondilose na coluna lombar
A espondilose na coluna lombar também é bastante comum, pois é uma região que constantemente realiza movimentos de grande amplitude.
Além disso, é uma área do corpo que sustenta uma grande parte do peso do corpo, o que inclui o tronco e até mesmo a cabeça, gerando muita sobrecarga.
Importante mencionar que essa condição é mais comum em pessoas acima de 40 anos, podendo provocar dores nas costas ou dores que irradiam para os braços e pernas – dor ciática – além de dormências, formigamentos, dificuldade de locomoção e, até mesmo, perda dos movimentos dos braços e pernas.
Como prevenir a espondilose?
Você sabia que a espondilose pode ser previnida ou ter o seu desenvolvimento retardado a partir de mudanças simples nos hábitos cotidianos?
Inclusive, a coluna deve permanecer ereta e alinhada até mesmo ao levantar um objeto pesado ou quando é necessário permanecer em uma mesma posição por um longo período.
Assim, quando a coluna se mantém posicionada corretamente, a tensão na região é reduzida, diminuindo a possibilidade de surgimento de dores cervicais ou lombares.
Outra forma de prevenir a espondilose é a prática de atividade física e alongamentos, já que o sedentarismo é um dos fatores de risco para o desenvolvimento do quadro da espondilose.
Importante mencionar que os exercícios devem ser prescritos por um profissional adequado, como um educador físico. Somente assim a sua coluna se manterá saudável.
O Dr. Felipe Mendes, neurocirurgião e cirurgião de coluna, oferece um atendimento diferenciado, atencioso, focado na escuta e na compreensão do problema para propor soluções personalizadas em busca de melhor qualidade de vida para seus pacientes.
Conclusão
No conteúdo de hoje, você aprendeu mais sobre o que é espondilose, bem como quais são os melhores tratamentos e a forma mais adequada para alívio dos sintomas.
Além disso, pode perceber a importância de um médico especializado em cirurgia da coluna para indicar o tratamento mais eficaz para reduzir a progressão dessa doença.
Inclusive, você pode contar com a vasta experiência do Dr. Felipe Mendes e receber um atendimento altamente especializado.
E aí, gostou deste artigo? Então, continue aprendendo mais acessando o blog do Dr. Felipe Mendes e não deixe nenhuma novidade passar!
Dr. Felipe Mendes Ferreira, neurocirurgião e cirurgião de coluna, oferece um atendimento diferenciado, atencioso, focado na escuta e na compreensão do problema para propor soluções personalizadas em busca de melhor qualidade de vida para seus pacientes.